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Especialista aponta risco à saúde de uso descontrolado de remédios para estímulo sexual

Foto: Pixabay
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Sem prescrição e acompanhamento médico, estimulantes podem se tornar vilões e causar até infarto

O Carnaval é tradicionalmente associado ao aumento da atividade sexual. Há homens que recorrem a medicamentos estimulantes por conta própria para garantir boas performances. Entretanto, o que parece fazer parte de uma brincadeira pode levar à morte de quem começa a usar a medicação sem recomendação médica.

Quem explica é Ageu Pedro Júnior, administrador da Hominem Clinic Guarulhos, clínica especializada em saúde sexual masculina.

“O citrato de sildenafila é o princípio ativo do Viagra, por exemplo, e não apresenta perigos isoladamente. Porém, quando sua administração ocorre de forma desordenada ele pode gerar efeitos colaterais, como taquicardia ou até infarto”.

Em uma consulta com especialista, o médico saberá dizer se existe realmente a necessidade de uso da medicação ou se a insegurança sobre o desempenho é apenas uma questão psicológica.

“Se for o caso, podemos recomendar o uso de remédios, mas na dosagem correta para atender a necessidade de cada paciente”, explicou Ageu.

Antes de começar o uso de estimulantes, é necessário checar as condições do coração e do fígado, e o padrão da pressão arterial. Mesmo depois do check-up, existe o risco de efeitos colaterais. O uso da medicação deve ser suspenso imediatamente se:

  • o paciente sentir dor no peito;
  • se houver perda repentina da visão;
  • se as ereções durarem mais de quatro horas ou causarem dor;
  • caso o homem sofra convulsões ou alergias;
  • ou se houver reação cutânea grave, que pode ser acompanhada por febre, descamação da pele, inchaço e bolhas.

“É por isso que ressaltamos a importância de se ter um acompanhamento médico adequado. A disfunção erétil é um problema de saúde que, assim como outros, precisa ser tratado com seriedade e tratamento correto. Caso contrário, o paciente pode apresentar distúrbios mais graves, inclusive com chances de ir a óbito”, completou Ageu.

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