Mesmo com a decisão do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) de incluir academias, salões de beleza e cabeleireiros como serviços essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, os estabelecimentos devem continuar fechados em Guarulhos, já que decretos municipais e estaduais não consideram estes trabalhos como essenciais.
A decisão de Bolsonaro, tomada nesta segunda-feira, 11, também não pode ser atendida por causa de decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que determinou que Estados e Municípios têm autonomia para determinar quais espaços devem ou não ficar abertos no território de seus respectivos mandatos.
Em Guarulhos, o prefeito Guti (PSD) chegou a levantar a possibilidade de uma flexibilização de alguns comércios, mas foi barrado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, que apontou a falta de dados técnicos sobre a doença que justificassem tal fato.
O prefeito então seguiu a determinação do governo estadual, que prorrogou a quarentena até o final de maio.
Em Guarulhos, cabeleireiros e barbeiros estão autorizados a atender os clientes nas casas deles, desde que sigam os padrões de higienização exigidos pelo decreto municipal.