A pandemia do novo coronavírus se transformou em uma crise política no Brasil. O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), quer a reabertura comercial a partir da próxima semana. O governador João Doria (PSDB) impõe uma flexibilização da quarentena a partir de 11 de maio. Já o prefeito de Guarulhos, Guti (PSD), liberou a retomada de óticas, bancas de jornais e lojas que vendem próteses, a partir de hoje.
O GRU Diário procurou os principais pré-candidatos à Prefeitura de Guarulhos, na eleição deste ano – com exceção do atual prefeito. Eles foram questionados sobre quais medidas deveriam ser implantadas na cidade durante a crise. Confira as respostas:
Fran Corrêa (PSDB) – Defende uma análise a partir da cidade
“Uma abordagem que tenha atenção concomitante à saúde e à economia é o mais recomendável; é o que tem sido defendido por todos que analisam a crise sem criar uma dicotomia que, na realidade, não existe, afinal todos queremos preservar vidas e empregos. A prefeitura de Guarulhos deve atentar para as peculiaridades da cidade, que é a segunda maior do estado em população, e avaliar riscos e oportunidades, sem esquecer que suas escolhas impactam também populações de outras cidades. Com esse olhar local, deve tomar suas decisões respeitando as diretrizes dos governos federal e estadual, afinal, a pandemia tem sido corretamente tratada como uma guerra porque só se pode vencer conjuntamente.”
Adriana Afonso (PL) – Defende a reabertura, como propõe Bolsonaro.
“Classifico de máxima importância os cuidados com a higiene o distanciamento social de grupos classificados de risco e pessoas que possam se manter em isolamento social ou quarentena .
Mas classifico de máxima importância também permitir que o comércio abra suas portas ‘para aqueles que assim desejarem’ e para todos os trabalhadores que precisam e dependem da sua labuta diária para sua sobrevivência.”
Rodrigo Tavares (PRTB) – Defende a reabertura, como propõe Bolsonaro.
“Quarentena vertical. Reabertura do comércio urgente. Claro, com todo o cuidado sanitário. Isolamento obrigatório para o grupo de risco. Facultativo para os que pudessem ou quisessem ficar em casa. Os que forem para a rua com obrigação de usar máscara e outras formas de escutar o contágio.”
Elói Pietá (PT) – Não respondeu à reportagem. O espaço está aberto à manifestação.