Proposta foi apresentada para a equipe da Secretaria de Mobilidade e Transportes do Município de São Paulo (SMT)
Um coletivo de ciclistas se reuniu nesta terça-feira (18) com a Secretaria de Mobilidade e Transportes do Município de São Paulo (SMT) para propor a criação de um grande eixo clcloviário que conectaria as quatro zonas da cidade, Guarulhos, a Rota Márcia Prado e o mar de Santos. As informações são do blog Bike Zona Sul, que integra o coletivo junto com Bike Zona Oeste, Bike Zona Leste e Bike Zona Norte.
Além dos coletivos, participaram da reunião técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a vereadora Renata Falzoni, Sergio Avelleda (ex-secretário de Mobilidade e Transportes) e representantes da Farah Service (administradora da Ciclovia Rio Pinheiros e do futuro Parque Bruno Covas).
“A proposta foi muito bem recebida por todos e contamos com o empenho deles para tornarmos esse eixo cicloviário uma realidade”, diz o coletivo.
A proposta para o eixo cicloviário é estender a Ciclovia Rio Pinheiros em duas pontas, cobrindo 61,5 km entre as zonas Sul, Oeste, Norte e Leste. Assim, a Zona Norte ganharia uma ciclovia na margem do Rio Tietê, que iria até a ciclovia que já existe no Parque Ecológico do Tietê. A partir dela, seguiria até o Aeroporto de Guarulhos.

Já na Zona Sul, esse eixo cicloviário ajudaria a conectar o extremo Sul, passando por Cidade Dutra e Grajaú. A reportagem afirma que essa conexão já está prevista no Plano Cicloviário, mas só seria feita em 2028.
No caso do trajeto pelo Aeroporto de Guarulhos, o eixo passaria pela Rota Márcia Prado e Santos, totalizando 146 km, sendo a maior parte do trajeto sem conflito com automóveis.

“Esperamos que isso ajude a impulsionar as várias demandas históricas nesses locais e que o Ciclo Comitê Estadual participe ativamente dessa pauta integrada. Esse grande eixo cicloviário intermunicipal permitiria a ligação do planalto com a baixada, conectando várias cidades vizinhas e beneficiando milhões de pessoas que poderiam pedalar em segurança, seja como meio de transporte, de lazer, para cicloturismo ou esporte. Ela beneficiaria todos ciclistas, moradores de bairros próximos, comerciantes e permitiria o desenvolvimento social, esportivo e econômico de várias regiões por onde esse eixo cicloviário passaria”, diz trecho da reportagem.