Entidade que representa a indústria afirmou que Guarulhos tem índices que permitem reabertura e lamentou decisão judicial que fez cidade retroceder
A regional Guarulhos do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, dirigida por Maurício Colin, decidiu se manifestar contra a decisão judicial que determinou um retrocesso na reabertura econômica na cidade com a proibição da reabertura de bares e restaurantes e o fechamento de alguns setores, como salões de cabeleireiros, e redução de horário de atendimento em outros setores.
De acordo com nota emitida à imprensa, o Ciesp Guarulhos afirma que “os números apresentados pela Secretaria de Saúde de Guarulhos demonstram a evolução positiva, pois o índice percentual de ocupação está diminuindo. Fato esse de grande relevância para se avançar na flexibilização. Se compararmos a contagem de contaminados com a cidade de São Paulo, Guarulhos tem número de casos muitíssimos bons, que estão menores do que da cidade de São Paulo”.
A nota ressalta ainda que houve um trabalho conjunto entre poder público e entidades representativas para o acompanhamento de protocolos sanitários durante a retomada.
A Ciesp é a segunda entidade de Guarulhos a se posicionar sobre o caso. No domingo, 5, a Associação dos Empresário de Cumbica (Asec) também comunicou sua insatisfação com a decisão judicial que barrou a reabertura de bares e restaurantes na cidade.
De acordo com a Asec, muitos dos empresários do setor começaram a renovar seus estoques com um dinheiro que já não tinham e foram frustados pelo movimento do governo estadual.
Vale ressaltar que a indústria continua a funcionar, mas que é afetada pela falta de
Veja a íntegra da nota:
O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Regional Guarulhos, lamenta que o Governo de São Paulo tenha ingressado com medida judicial com pedido liminar para impedir o avanço da flexibilização em Guarulhos.
Os números apresentados pela Secretaria de Saúde de Guarulhos demonstram a evolução positiva, pois o índice percentual de ocupação está diminuindo. Fato esse de grande relevância para se avançar na flexibilização. Se compararmos a contagem de contaminados com a cidade de São Paulo, Guarulhos tem número de casos muitíssimos bons, que estão menores do que da cidade de São Paulo, fronteiriça com o município guarulhense.
Houve também um trabalho muito forte junto com as entidades representativas dos diversos setores da economia no município, motivando, recomendando e acompanhando o cumprimento dos protocolos sanitários.
Os representantes da indústria local, além de contribuir com informação, têm realizado pesquisas sobre o número de contaminados e óbitos e em nenhum dos casos chegamos a 2% dos pesquisados.
Apoiamos sua indignação e pleito junto ao Governador do Estado de São Paulo para que desista da ação judicial, na qual foi concedida liminar a fim de que a cidade de Guarulhos possa retomar no avanço das atividades econômicas, mesmo porque, somos vizinhos de fronteira com SP e ambas as cidades deveriam caminhar em flexibilização similar.
Vale lembrar que devemos também cobrar que não se pode tomar ações em véspera a acordos já firmados, pois geram tamanho prejuízo aos empresários que já estão fragilizados com a atual situação.
Precisamos também que o Estado de São Paulo entenda que Guarulhos tem seu plano traçado entre Prefeitura e aqueles que geram empregos e riqueza, tudo isso para que a flexibilização possa avançar de forma responsável.