Governo estadual acredita que a Coronavac será produzida primeiro do que a vacina de Oxford.
O coordenador do Instituto Butantan, Dimas Covas, informou que a vacina Coronavac, que tem parceria de produção com o laboratório chinês Sinovac Biotech, deve ser a primeira no mundo a ser produzida em larga escala. Em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (20), ele comentou que as doses devem começar a ser distribuídas para os brasileiros no começo do próximo ano.
Amanhã (21), a Coronavac começará a ser testada em 9 mil voluntários, a maioria no Estado de São Paulo, que receberão duas doses. Apenas médicos e paramédicos foram selecionados, já que eles estão mais expostos a serem infectados pelo novo coronavírus.
Os voluntários serão monitorados por um ano. Antes disso, contudo, o Butantan deve produzir 120 milhões de doses, sendo que metade serão disponibilizadas ao Ministério da Saúde. A tendência é que os grupos de risco, como idosos, sejam os primeiros a serem vacinados.
Hoje, foi anunciado que a vacina criada pela Universidade de Oxford induz imunidade e é segura, de acordo com artigo na revista The Lancet. Entretanto, Covas explicou que essa vacina possui nova tecnologia, o que exige um tempo maior de estudos pela frente.
De acordo com o coordenador do Butantan, a Coronavac utiliza uma tecnologia tradicional, o que garante a ela uma segurança já comprovada, o que ainda é necessária para novas tecnologias.