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Bacelarismo: Uma Libertadores incomoda muita gente. Duas Libertadores incomodam muito mais

Abel Ferreira
Foto: reprodução/Twitter
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Inveja dos técnicos brasileiros em relação a Abel Ferreira tem ultrapassado os limites do bom senso

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, já escreveu seu nome na história do clube e do futebol brasileiro. Em três Libertadores à frente do Verdão, ele não sabe o que é ser eliminado. Até agora, foram dois títulos e mais uma classificação à semifinal para conta.

A proeza do português fica ainda maior quando lembramos que o Corinthians, por exemplo, só esteve em duas semifinais de Libertadores em toda a sua história. Ou seja, em três temporadas, Abel tem mais títulos e mais semifinais do que o arquirrival do Parque São Jorge.

Além disso, se fomos analisar somente os técnicos, poucos brasileiros têm o currículo de Abel. Grandes treinadores nascidos aqui sequer levantaram o troféu mais cobiçado na América do Sul.

Mano Menezes e Luxemburgo, ambos com passagem pela Seleção, não tiveram essa experiência. No caso do Luxa, porém, vale ressaltar que ele chegou a treinar o Palmeiras na campanha que terminou vitoriosa nas mãos do português em 2020.

Não bastasse tudo isso, Abel caminha a passos largos para levar o Palmeiras ao seu 11° Campeonato Brasileiro. É um trabalho formidável e de um legado imensurável ao futebol em nosso país. Todos os amantes de futebol – não só os palmeirenses – deveriam aprender com o português e agradecê-lo. No entanto, infelizmente, o que vemos aqui é algo que beira o ridículo.

O nome de Abel está na boca de diversos técnicos brasileiros, mesmo nos jogos em que o português não está envolvido. Para ficar em alguns exemplos, Cuca, Jorginho e o já citado Mano Menezes falaram sobre o treinador após partidas em que Abel não possuía nenhum tipo de ligação.

Obviamente, o técnico palmeirense não é perfeito. Ninguém é. Exagerou ao sugerir o que Cuca deveria fazer para superá-lo, depois de o eliminar pela terceira vez consecutiva – e de todas as formas possíveis – de uma Libertadores.

Mas será que merece tantos ataques de seus companheiros de trabalho e, inclusive, de jornalistas? Por que as pessoas sempre fazem questão de dizer algo negativo sobre Abel, um cara que, se fosse brasileiro, já haveria uma campanha popular para assumir a Seleção?

Jorginho disse que não gosta da postura do técnico do Verdão. Essa postura de ganhar sempre deve ser complicada mesmo.

Uma Libertadores incomoda muita gente. Duas, então, incomodam muito mais.

Até a próxima semana!

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