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Bacelarismo: Nos duelos Rio-SP, aposto no Palmeiras e São Paulo

São Paulo Futebol Clube
Foto: Divulgação/São Paulo
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Os cariocas Botafogo e Flamengo, por motivos diferentes, parecem não serem mais capazes de conquistar os títulos nacionais que estão em disputa

Há uns três meses, um amigo, corintiano como eu, perguntou-me: “O Botafogo aguenta até o fim do Brasileiro neste pique?”. À época, mesmo sem o time carioca dar nenhum sinal de queda, respondi: “Não”. Nada contra a Estrela Solitária, pela qual tenho um enorme respeito e até um pouco de carinho. O problema é que o clube, como um todo, desacostumou-se a disputar títulos. E isso pesa. Até em um campeonato de pontos corridos.

A derrota contra o Flamengo, há 16 dias, foi um resultado normal, pensando no histórico das duas equipes em jogos no Engenhão. O Rubro-negro está invicto diante do rival desde 2018 – ou há sete jogos – no estádio.

Ainda falando deste clássico carioca do dia 2 de setembro, o Botafogo não foi mal, mas também não lembrou aquele time matador, que estava 100% no “tapetinho” (como os torcedores se referem ao gramado do Engenhão) nesta edição do Brasileiro.

Agora, no último sábado (16), contra o Atlético-MG, o Botafogo foi muito mal. Everson, goleiro do Galo, nem trabalhou. Poderia ter ido direto para balada, sem trocar de roupa, que não faria diferença. Não suou e nem se sujou.

Enquanto isso, o Palmeiras de Abel, mais do que acostumado a ganhar troféus, vem se aproximando. Vitórias, magras, sofridas, com gols nos acréscimos, treta entre jogador e torcida, mas, ainda assim, triunfos que têm colocado o Verdão mais perto da liderança. São apenas sete pontos para o Botafogo agora. E 15 rodadas a serem disputadas, sendo que ainda há o confronto direto entre os dois. Tudo bem que será no Engenhão, mas vocês duvidam que o Palmeiras possa ganhar lá? Eu não duvido. A verdade é que, para mim, o título está mais perto do time paulista do que do carioca.

No outro duelo Rio-SP por uma taça nacional, no caso, a Copa do Brasil, também aposto na equipe paulista da disputa: o São Paulo. Esta aposta, claro, ficou mais fácil depois da vitória do Tricolor, por 1 a 0, no Maracanã, diante do Flamengo. Agora, o time do Morumbi está a um empate do inédito troféu.

A vantagem é boa, mas não é definitiva. A questão é que o Flamengo não se ajuda. O técnico Jorge Sampaoli, a quem respeito muito, não se achou na Gávea. Suas reações no domingo (17), durante e depois da partida, mostram uma completa desconexão com o elenco. Dentro de campo, mesmo com um elenco recheado de estrelas, o time flamenguista não tem ideia de jogo e nem criatividade. Ontem foi mais um partida ruim do time.

Fora das quatro linhas, o clube coleciona brigas, entrevistas desastrosas e episódios polêmicos, como o beijo da discórdia de Gabriel Barbosa para Dorival Júnior, ex-comandante flamenguista e atual técnico do São Paulo.

Sinceramente, é inimaginável que este elenco, tão vitorioso e acostumado a castigar o Tricolor no Morumbi, possa reverter essa desvantagem e ser campeão no domingo que vem. Capacidade até tem. Nos últimos anos, o Flamengo já venceu o rival paulista por placares que levariam a Copa do Brasil para a Gávea. Mas eu não acredito nesta remontada.

*Vinícius Bacelar é jornalista, formado pela Universidade São Judas Tadeu, acumula passagens por algumas das principais redações do Brasil, como Agora S.Paulo, Folha de S. Paulo, R7 e UOL. Também foi editor do Metrô News. Como assessor de imprensa atuou nas eleições municipais de Guarulhos de 2016. Posteriormente, atendeu o Esporte Clube Água Santa, o Bangu Atlético Clube e o Boston City FC Brasil, além de atletas, técnicos e dirigentes.

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