Semana mostrou como esporte pode machucar e dar prazer na mesma intensidade
Em horas ou minutos, o sentimento pode ir de alegria extrema a uma frustração profunda. Flamenguistas e corintianos passaram por isso na última quarta-feira (19), na decisão da Copa do Brasil.
No final, a alegria ficou com os torcedores do Flamengo, enquanto os do Corinthians amargaram o vice-campeonato. Essa derrota ainda machuca, mas a dor deu uma trégua no último sábado (22), com o prazer causado pela vitória diante do Santos, no clássico válido pelo Brasileiro.
Aliás, por falar no duelo alvinegro, disputado na Vila Belmiro, horas antes de celebrarem o triunfo, os corintianos choraram mais um pouquinho, desta vez, pela eliminação da equipe feminina na Libertadores. As brabas, tão dominantes no futebol brasileiro e sul-americano nos últimos anos, sucumbiram contra o Boca Juniors, em Quito, no Equador.
Choro. Riso. Fúria. Êxtase. Tudo isso separado por segundos, minutos, horas, dias, milímetros, centímetros ou metros. 11 metros, a distância da marca do pênalti para o gol. O futebol tem esse poder.
Prova disso é que até o maior de todos, Pelé, que fez 82 anos neste domingo (23), viu seu mundo cair na Copa de 1966, antes de tê-lo novamente aos seus pés no Mundial de 1970.
Outro grande nome do futebol, Ronaldo também teve uma queda, em 1998, que precedeu o seu ápice, em 2002 – história que está contada no documentário O Fenômeno, disponível na Globoplay.
Hoje, você ri. Amanhã, chora. E como acontece na nossa vida, o futebol vive esse eterno looping, que não é o Jeito Felino, música clássica do Raça Negra, mas também machuca e dá prazer!
Até a próxima semana!