Entidade máxima do futebol brasileiro mostra estar sem rumo. Começamos 2024 como terminamos 2023: perdidos
Depois de um longo e ardido verão (que está longe de acabar), voltamos! Antes de mais nada, gostaria de desejar um 2024 (ano olímpico e paralímpico) de muita luz a todos! Também queria dizer que estou muito feliz por escrever novamente para o GRU Diário!
Como falei nas primeiras linhas, estamos em uma temporada muito gratificante para quem gosta de esporte. Cem anos depois de Paris ter recebido os Jogos Olímpicos pela primeira vez, a Cidade Luz volta a sediar o evento. Desta vez, a capital francesa também terá os Jogos Paralímpicos, o que transforma 2024 ainda mais especial.
Mas deixemos as Olimpíadas e Paralimpíadas para outro momento. Infelizmente, vou começar o ano falando de um assunto nem um pouco empolgante: Confederação Brasileira de Futebol, ou simplesmente, CBF.
É desnecessário destrinchar a bagunça em que a máxima entidade do futebol brasileiro se meteu. Até o presidente Ednaldo Rodrigues foi destituído por alguns dias. E o tal “acerto” com o técnico italiano Carlo Ancelotti, aparentemente, nunca houve. Então, sem o treinador do Real Madrid, Fernando Diniz foi demitido e Dorival contratado.
Neste quadrado (CBF, Diniz, Ancelotti e Dorival) nada mágico, Ednaldo considerou, em menos de um ano, três técnicos com ideias de jogo e currículos completamente distintos, deixando claro que não faz a mínima ideia do que está fazendo.
O resultado se reflete em campo: o Brasil perdeu pela primeira vez em casa nas Eliminatórias e também, de maneira inédita, foi superado em três partidas consecutivas nas qualificatórias para a Copa.
A rápida troca de Diniz, que ficou apenas seis jogos à frente da Seleção, por Dorival, pode até ser bem-sucedida. O ex-técnico do São Paulo pode até ser campeão da Copa América e/ou do Mundo. No futebol, tudo é possível. Mas nós não podemos nos esquecer, jamais, de que a CBF tem feito de tudo para o hexa NÃO vir. Feliz ano novo. Triste CBF velha.
*Vinícius Bacelar é jornalista, formado pela Universidade São Judas Tadeu, acumula passagens por algumas das principais redações do Brasil, como Agora S.Paulo, Folha de S. Paulo, R7 e UOL. Também foi editor do Metrô News. Como assessor de imprensa atuou nas eleições municipais de Guarulhos de 2016. Posteriormente, atendeu o Esporte Clube Água Santa, o Bangu Atlético Clube e o Boston City FC Brasil, além de atletas, técnicos e dirigentes.