PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Achados e Perdidos do Metrô de SP completa 50 anos

Metrô
Foto: Governo de São Paulo/Divulgação
Compartilhe

PUBLICIDADE

Central de Achados e Perdidos observa aumento de aparelhos eletrônicos esquecidos

O aniversário de 50 anos da Central de Achados e Perdidos do Metrô foi no domingo (15) e com números extraordinários: mais de 3 milhões de objetos catalogados e 720 mil devolvidos (23,5%). São situações marcantes e mudanças de comportamento dos passageiros neste tempo. Para se ter uma ideia da quantidade de coisas que foram largadas para trás, somente em 2025, até o mês de maio, já foram catalogados 27.452 objetos e devolvidos 9.389, índice de 34,2%, ou seja, acima da média do setor de toda sua história.

O setor passou por uma informatização em 2011, onde a partir daí, iniciaram com mais recorrência itens tecnológicos esquecidos, como Carregadores de celular, por exemplo, passaram de 176 em 2011 para 679 nos últimos 12 meses, aumento de 285,8%. Fones de ouvido saltaram de 232 para 1.100 no mesmo período (+ 373,3%). Já os CDs e DVDs foram de 164 para apenas 29; cheques, de 217 para 12; guias de ruas, que eram 43 em 2011, desapareceram totalmente dos registros.      

Origem

O posto teve sua inauguração na estação São Judas, em 15 de junho de 1975, poucos tempo após o início da operação comercial do Metrô, em setembro de 1974, no trecho entre Jabaquara e Vila Mariana. Posteriormente, em fevereiro de 1981, com a expansão da Linha 1-Azul e inauguração da Linha 3-Vermelha, foi transferido para a estação Sé, que integra as linhas 1-Azul e 3-Vermelha, local de funcionamento até hoje. 

A Central teve que passar por uma grande reforma em 2024, onde ganhou mais espaço e tecnologia, criando mais conforto para os funcionários e rapidez para catalogar diariamente os mais de 400 objetos encaminhados para o local. O lugar também ganhou uma vitrine voltada ao público, com um acervo em que os passageiros podem conferir os objetos inusitados já esquecidos nas estações e trens, entre os quais, prótese de perna, dentadura, espada de samurai, máquina de escrever, chapéu mexicano, o primeiro objeto perdido no Metrô, o livro O Coração Nas Mãos, do escritor e romancista espanhol Enrique Pérez Escrich, que está na estação Conceiçao, da Linha 1-Azul, em 15 de junho de 1975, ademais de uma imagem sacra de São Longuinho, conhecido no meio popular por ajudar a encontrar objetos perdidos.

Curiosidades

Foi encontrada no ano de 2002 uma urna funerária vazia no interior do trem. O item guardava os restos mortais de um herói da revolução de 32, e foi entregue à Sociedade de Veteranos de 32. Enquanto em 2020, junto aos pertences recuperados (roupas que iriam para doação), de uma passageira, foram localizados $200 dólares americanos no bolso de um paletó. A mulher foi localizada e recebeu a notícia da Central, e se contentou  com a informação, pois o dinheiro não fazia parte da doação.

Um outro bem perdido por um passageiro auxiliou na procura do mesmo pela família, o que mobilizou toda central no objetivo de achá-lo, em 2021. Depois de vir retirar os pertences, os funcionários da Central descobriram que este passageiro estava perdido e desorientado após sofrer um assalto. As informações levantadas pelos agentes ajudaram a família a encontrá-lo e ajudá-lo em seu retorno.

Saiba o que fazer

Consultas sobre objetos e documentos perdidos podem ser feitas pela Central de Informações do Metrô, pelo telefone 0800-770 7722 (todos os dias, das 5h à 0h) ou pelo site: www.metro.sp.gov.br/sua-viagem/achados-perdidos. O atendimento presencial ocorre na estação Sé, de segunda a sexta (exceto feriados), das 7h às 20h, com acesso pela área paga ou livre. Itens encontrados nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 15-Prata e 4-Amarela ficam disponíveis para retirada por até 60 dias. Depois, objetos em bom estado são enviados ao Fundo Social de Solidariedade e documentos, aos órgãos emissores.

PUBLICIDADE

TÓPICOS
Compartilhe
VEJA TAMBÉM
PUBLICIDADE