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“A nossa guerra não é eleitoral. É contra a pandemia”, diz Doria após Bolsonaro cancelar a compra da Coronavac

Governador João Doria
Foto: Governo do Estado de São Paulo
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Um dia após Bolsonaro cancelar a compra da vacina, Doria afirma que o tema não deve ser tratado com ideologia

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) usou as redes sociais, nesta quarta-feira, 21, para se manifestar sobre o recuo do governo federal na compra de 46 milhões de doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. 

A fala de Doria é uma resposta ao presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) após o anúncio de que não vai comprar “a vacina chinesa de João Dória”, desautorizando o Ministro da Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Já mandei cancelar. O presidente sou eu”, disse Bolsonaro em entrevista a jornalistas, nesta quarta (21).

“Peço ao presidente Jair Bolsonaro que tenha grandeza. E lidere o Brasil para a saúde, a vida e a retomada de empregos. A nossa guerra não é eleitoral. É contra a pandemia. Não podemos ficar uns contra os outros. Vamos trabalhar unidos para vencer o vírus. E salvar os brasileiros”, escreveu Doria. 

O governador reforçou que não é o momento de politizar a vacina.  “Inaceitável tratar esse tema com ideologia. A hora é de paz, de união para salvar vidas. E não de eleição”, disse. 

Ontem (20), Doria chegou a gravar um vídeo agradecendo ao Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pelo anúncio da compra da Coronavac. “Foi uma vitória da vida, uma vitória da solidariedade. Parabéns ministro pela atitude, pelo posicionamento”, afirmou. 

Sobre a provocação de Bolsonaro em relação a nacionalidade da vacina, chamando-a de “vacina chinesa do João Doria”, o governador rebateu afirmando que “a vacina será produzida aqui no Brasil, portanto, é uma vacina brasileira”.

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