Ao menos duas faixas foram implantadas em Guarulhos, sendo a segunda em uma rua do Jardim Presidente Dutra
“Sujeito a cacete”: foi com essa frase exposta em uma faixa pendurada na Rua Segundo-Tenente-Aviador Roberto Alvarenga, em Cumbica, que os moradores da região mandaram um alerta para motoqueiros que perturbam os vizinhos com seus veículos, conforme foto cedida ao GRU Diário pela página Cumbica e Região.
“Proibido tirar de giro e chamar no grau. Sujeito a cacete. Não vamos aceitar essas coisas na comunidade”, diz a faixa erguida na rua.
As gírias “tira de giro” e “chamar no grau” significam, respectivamente, provocar um barulho muito alto com a moto e empinar o veículo enquanto dirige.
O problema, que tira a perturbação de muitos, aumenta consideravelmente no fim do ano, quando algumas pessoas parecem não entender a necessidade de respeito o sossego alheio.
Cumbica não é o único bairro a ter este problema. Na Rua 100, no Jardim Presidente Dutra, uma faixa com os mesmos dizeres e ameaças contra os motoqueiros que fizerem essas ações.
Guarulhos também não é a única cidade que tem este tipo de problema. Há faixas iguais ou semelhantes em cidades como Osasco, Peruíbe, Rio de Janeiro, entre outros lugares.
Vale ressaltar que ambas as condutas citadas nas faixas são ilegais e podem gerar multas aos proprietários dos veículos.
Segundo o artigo 244, inciso III, do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor equilibrando-se apenas em uma das rodas ou fazendo malabarismos é uma infração gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47 e suspensão do direito de dirigir, ou, em seja, suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Já de acordo com o artigo 230 do CTB, alterar a cor ou características do veículo, como o escapamento, é uma infração grave, com multa de R$ 195,23, cinco pontos na carteira e retenção do veículo até que a situação seja regularizada.