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360 mil mortes por covid-19 poderiam ter sido evitadas, aponta Natalia Pasternak

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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Cientista prestou depoimento à CPI da Pandemia

Em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia no Senado Federal, nesta sexta-feira (11), a microbiologista Natália Pasternak citou um estudo coordenado pelo epidemiologista Pedro Hallal, o qual mostra que três a cada quatro óbitos no Brasil poderiam ter sido evitados se houvesse políticas como testagem em massa, rastreamento e isolamento social; investimento em vacinação ao invés de “tratamento precoce”; além de uma campanha única de conscientização das medidas não farmacológicas, como uso da máscara, higienização das mãos e distanciamento social.

Natália fez a afirmação ao responder questionamento da senadora Kátia Abreu (PP-TO) sobre as mortes evitáveis no Brasil, caso o país tivesse feito “o dever de casa”. O país acumula 482 mil mortes. Ou seja, 360 mil poderiam ser sido evitadas.

O médico sanitarista Claudio Maierovitch, que presidiu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2003 a 2008, também prestou depoimento e disse que a gestão do atual governo no que tange à pandemia de covid-19 indica que “a população brasileira é tratada como animais”.

O médico lembrou que, antes da pandemia, o Índice Global de Segurança em Saúde de 2019, da Universidade Johns Hopkins, havia classificado o Brasil como o 9º país do mundo em respostas rápidas ao alastramento de epidemias e mitigação de suas consequências. O levantamento da Johns Hopkins também havia indicado o Brasil como o 22º colocado no Índice Global de Segurança em Saúde como um todo. Mas Maierovitch observou que, após quase um ano de pandemia, um levantamento do Instituto Lowy, da Austrália, de janeiro de 2021, qualificou o Brasil como o país com a pior resposta à covid-19, dentre 98 países pesquisados.

(Com informações da Agência Senado)

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