No mesmo dia outro balão foi visto sobrevoando a pista do aeroporto
Um balão quase atingiu os tanques de combustíveis do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, na manhã do último domingo (17).
O momento foi registrado pelo canal SBGR, do Youtube, que mostra pousos e decolagens do aeroporto.
O piloto alerta a torre sobre o balão e pede que algo seja feito. “Voo 333 notifica a torre e pede providências imediatas do balão sobre a pista”, diz.
Após sobrevoar os tanques o balão cai em chamas na grama. Minutos após a queda, outro balão é visto sobrevoando a pista do aeroporto, que cai em uma área de mata.
Em 16 de maio, outro balão caiu próximo de uma das pistas do aeroporto e, na sequência, começou um princípio de incêndio no gramado.
A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Guarulhos, registrou entre janeiro e maio deste ano, nove balões que invadiram a área do aeroporto.
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Soltar balões é crime
A legislação brasileira proíbe a fabricação, venda, transporte e a soltura de balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais vegetações, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano. A pena para esse crime é de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente, conforme a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) e o Decreto 3.179/99, que a regulamentou. Incorre ainda na mesma pena quem, de alguma forma, concorre para a prática do crime ou deixa de impedir ou evitá-la.
O perigo imposto pelos balões às aeronaves não é citado na lei, mas o Código Penal prevê em seu artigo 261, detenção de seis meses a dois anos para quem expuser a perigo embarcação ou aeronave, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea.