Pesquisa aponta que cerca de 120 motocicletas foram roubadas por mês, principalmente à noite e na zona leste
A Carsystem, empresa de rastreamento veicular, divulgou o ranking das 5 motos mais visadas dos ladrões e que foram roubadas no primeiro semestre de 2021, de acordo com a base de clientes. Todos os modelos são da marca Honda.
A empresa aponta que foram cerca de 720 sinistros, com uma média mensal de 120 motos roubadas. As ocorrências correspondem a 46% dos acionamentos no primeiro semestre de 2021 com 1,6 mil chamados.
O ranking dos 5 principais modelos de motos mais roubadas corresponde a 62% do total de sinistros de motos registrados no primeiro semestre de 2021.
Já no contexto geral, dentro do primeiro semestre, foram 57% de ações oriundas de furto e 43% de roubos de motos.
De acordo com os dados de segurança do Governo de São Paulo, até o mês de julho deste ano, foram 17.580 roubos de veículos e 43.889 casos de furtos.
Ranking das 5 motos mais roubadas
1 – Honda CG 160
O modelo foi campeão de vendas no Brasil com mais de 56 mil unidades emplacadas no primeiro trimestre, segundo a Fenabrave, sendo 16.197 só em março de 2021, e também foi a líder entre as ocorrências de roubos. Valor a partir de R$ 11 mil.
2 – Honda XRE 300
A partir de R$ 21 mil.
3 – Honda CB Twister
A partir de R$ 16 mil.
4 – Honda CB 300
A partir de R$ 11 mil.
5 – Honda CG 150
A partir de R$ 9 mil.
Os 5 modelos de motocicletas mais furtadas
A Carsystem apontou que em relação ao índice de furtos nos últimos seis meses, o ranking apresenta os mesmos modelos da marca Honda. A Honda CG 160 também aparece em primeiro lugar. Veja:
1 – Honda CG 160
2 – Honda XRE 300
3 – Honda CB Twister
4 – Honda CG 150
5 – Honda CB 300
Ladrões costumam agir à noite
Segundo informações da Carsystem, os ladrões costumam atacar as vítimas à noite. As ocorrências de roubo ou furto ocorrem geralmente das 20h às 00h, com o intervalo mais crítico das 20h às 22h.
São Paulo é o estado com maior ocorrências, sendo que a zona leste da capital corresponde a 24% dos roubos, seguido da zona sul com 20%, zona oeste com 15%, a região central registra 7% e a zona norte 6%.
Já o estado do Rio de Janeiro, segundo com mais ocorrências, representa 10% dos chamados e as demais regiões do país 18%.