A imunização acontece em todas as UBSs da cidade, com exceção da Cavadas, que está em reforma
A Prefeitura de Guarulhos prorrogou a campanha de vacinação contra a influenza (gripe) para a população acima de seis meses por mais 30 dias, com data prevista para encerramento em 31 de agosto por conta da baixa cobertura vacinal, que está em torno de 44,06% para os grupos prioritários, quando a meta era atingir 90%.
Desde o dia 15 de maio, Guarulhos ampliou a vacinação para todas as pessoas com mais de seis meses. A imunização acontece em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, com exceção da Cavadas, que está em reforma. Os endereços das UBS de Guarulhos podem ser consultados em: www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs.
A gripe geralmente causa apenas febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e dores no corpo, mas casos mais graves podem afetar as crianças menores de seis anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, podendo levar à morte. A vacinação é eficaz em evitar a evolução da doença para os quadros mais graves.
Imunização segura
A vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan, é segura e eficaz. Como o vírus tem alta capacidade de mutação e muda suas características ao longo do tempo, é preciso se imunizar todos os anos. A cepa do vírus H1N1 usada em 2023, por exemplo, é diferente da que foi utilizada para produzir os imunizantes no ano passado.
Produzida com vírus inativados das três principais cepas em circulação no Hemisfério Sul, a vacina faz com que o organismo produza anticorpos contra a infecção e estimule a memória das células para que elas aprendam a lidar com o vírus.
Para as gestantes, a vacina não apresenta qualquer risco diferente do que para o resto da população, e, além dos benefícios para a mulher, estudos apontam que a proteção contra o vírus influenza foi superior a 60% nos primeiros seis meses de vida dos bebês de mães vacinadas. O imunizante pode ser aplicado em qualquer momento da gestação e para mulheres em puerpério, que é o período de 45 dias após o parto.
Além dos chamados grupos prioritários, que incluem idosos com mais de 60 anos de idade, crianças entre seis meses e menores de seis anos, povos indígenas, profissionais da saúde, professores, pessoas com comorbidades, integrantes das forças de segurança e salvamento, integrantes das Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e a população privada de liberdade, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação para todas as pessoas com mais de seis meses de idade.
Uma vez imunizado, o indivíduo tem menos chance de contrair e transmitir a gripe, diminuindo o risco de contaminação até daquelas pessoas que não foram vacinadas.