Quem passa de carro pelas ruas Antônio Alexandre de Araújo, Celeste Fernandes Dalphorno e pelas avenidas Alfredo Barbosa e Pedro de Souza Lopes, todas no Jardim Rosana (Região Continental), em Guarulhos, sofre com um problema que tem aumentado nos últimos meses: o alto índice de congestionamento.
A reportagem utilizou as vias para ir em direção à Vila Galvão durante os dois últimos meses e verificou que a situação está caótica. A região fica no limite com São Paulo e a principal causa do trânsito bagunçado pode ser essa. Os veículos que querem acessar a Rodovia Fernão Dias pela Rua Júlio Alves Lamas, já em território paulistano, ficam em uma via estreia e que é bastante utilizada, principalmente em horários de pico, mas que não conta com organização e sinalizações pertinentes.
Como os carros têm dificuldade de entrar na Fernão Dias, sentido Dutra, acabam formando uma fila que nesta segunda-feira (9) chegou a medir mais de 1,6 quilômetro às 8h, na Pedro de Souza Lopes, do lado guarulhense. Irritados com o congestionamento, alguns motoristas formam fila dupla na ponte que passa em cima do Rio Cabuçu, no fim da Alfredo Barbosa, complicando ainda mais o trânsito, já que os veículos que querem ir para o bairro não conseguem passar por ali.
O que chama a atenção é que a situação está cada vez pior e não se limita apenas aos horários de pico. No sábado (7), por exemplo, às 11h, o problema também foi observado. Um dia depois, às 13h, os motoristas também ficaram parados na Rua Antônio Alexandre de Araújo, formando uma fila de aproximadamente 1 quilômetro.
Outra situação que merece atenção é que no local não há qualquer sinalização, nem semáforos e nem rotatórias que possam melhorar, ainda que pouco, os congestionamentos do local. Não é comum ver por ali viaturas da Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana e nem funcionários organizando as filas.
Questionada, a Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana (STMU) afirmou que serão colocados mais agentes de trânsito para fiscalização. “A sinalização se encontra dentro do Programa de Revitalização Viária no qual essas vias estão inseridas. Existem também estudos no sentido de melhorar a infraestrutura viária para desafogar o trânsito de toda região”, explicou, em nota, a pasta.