Emissora entende que o público evangélico é o que mais cresce no país
Hoje inicio a minha coluna comentando o interesse da Globo em ser cada vez mais simpática aos evangélicos. A emissora da família Marinho, que é católica, vem ampliando a cobertura de eventos evangélicos pela grande audiência desse público.
A própria emissora carioca mostrou a importância do trabalho social dos evangélicos em presídios e destacou também outros segmentos religiosos, desde o catolicismo aos umbandistas.
Tanto é verdade que até o “Fantástico” exibiu a matéria extraída da série documental “Crentes”, exibida pela GloboNews.
A importância do povo Gospel passou a ser tão importante para a Globo que a emissora flerta com membros das igrejas evangélicas. Um dos primeiros acenos foi a transmissão do “Festival Promessas” de música gospel durante alguns anos.
Para se ter uma ideia, no programa “Altas Horas” já estiveram cantores populares de louvores, como Aline Barros e Ana Paula Valadão.
Já no “Criança Esperança”, Sarah Beatriz foi a primeira cantora gospel a participar do show recebendo elogios de todos.
Os evangélicos são o grupo religioso que mais cresce no país e se tornaram imprescindíveis para a audiência das emissoras de sinal aberto. Grande parte dos crentes está autorizada por seus pastores e bispos a ver TV.
Pesquisa do DataFolha em 2024 ajuda a compreender o interesse das principais emissoras nesse perfil evangélico. Entre os paulistanos de 45 a 59 anos, os crentes são 24%, apenas 4% atrás dos católicos.
Para a coluna, as faixas etárias comprovam a importância da aferição de audiência na Grande São Paulo, uma das razões do interesse da Globo que cada dia mais tenta atraí-los.
Frase Final: O caminho da vitória depende apenas dos nossos esforços.
