Apresentador foi enterrado neste domingo em São Paulo
Hoje inicio a minha coluna comentando a TV Brasileira sem Silvio Santos. Quisera Deus que ele fosse enterrado num domingo, dia ao qual deu novo significado por meio da televisão.
Seu programa, que começava no final da manhã e ia até a noite, virou sinônimo de domingo, como cantaram os Titãs em 1999.
Inteligente com raro talento artístico e empresaria, Silvio Santos foi o maior gênio da mídia brasileira e sua morte decreta o fim de uma televisão que já não existe mais.
Na TV aberta, que viveu seu auge com Silvio Santos, já não funcionam programas que simplesmente adaptam atrações do circo, mesmo liderados por apresentadores com talento.
Este colunista teve oportunidade de trabalhar na programação de Silvio Santos. Primeiro foi na inauguração do SBT do Rio de Janeiro, que me valeu uma matéria na revista Veja.
Depois fui convidado pra fazer parte do júri do “Troféu Imprensa”. Em seguida participei do programa “Cidade contra Cidade”.
Depois vieram outras participações em quadros de sua programação. Recordações essas que ficarão para sempre na minha carreira.
E, por determinação dele, o comando da emissora passou a ser da sua filha Daniela Beyruti já há pouco mais de um ano. Mesmo assim, ela ouvia conselhos do pai sobre as principais decisões que tinha que tomar.
Porém, fontes bem informadas sobre os Bastidores da TV reportam informes preocupantes. A nova programação da emissora nos dias úteis não vem dando resultados, derrubou a audiência e o faturamento caiu muito.
Frase Final: A lembrança nos faz reviver grandes momentos.