Preta Gil morreu de câncer nos Estados Unidos
Hoje inicio a minha coluna comentando a primeira entrevista do cantor Gilberto Gil, concedida na noite de ontem ao Fantástico, na qual ele falou muito sobre a morte de sua filha, a cantora Preta Gil.
Segundo o cantor, a tristeza permanece naturalmente, e é preciso se acostumar com a perda e com a falta. Preta era uma menina muito cheia de vida, intensa no sentido afetivo. Ao mesmo tempo, já vinha enfrentando um sofrimento prolongado havia quase três anos.
Gil afirmou que teve tempo para, de certa forma, ir se acostumando com a ideia de sua ausência. O diagnóstico veio logo no início da doença, de forma muito dura, até porque as possibilidades de cura eram muito pequenas.
Apesar de tudo, o cantor disse que retomará os compromissos profissionais com a turnê Tempo Rei. Para ele, a morte faz parte da vida e é preciso seguir em frente.
Gilberto Gil também revelou os planos para as cinzas da cantora, que queria que fossem distribuídas entre familiares e amigos. Segundo ele, há pessoas que pretendem fazer uma espécie de joia com parte dessas cinzas.
Sobre o tratamento de sua filha no exterior, Gil contou que fez parte de toda a tentativa de recuperação, passando longos períodos nos Estados Unidos para acompanhá-la e cercá-la do maior conforto possível.
Durante a entrevista ao Fantástico, Gil destacou o que considera o maior legado de Preta: primeiro, a música, já que ela vivia em um ambiente totalmente musical e sabia fazer suas escolhas.
Para esta coluna, a luta de Preta Gil para se curar e sobreviver foi imensa. Não lhe faltaram apoio, carinho e afeto de seus familiares e amigos. Certamente, daqui a muitos anos, seu legado será relembrado, e as boas lembranças continuarão sendo citadas.
Frase final: A confiança perpetua a amizade e a solidifica definitivamente.
