Roger Naumtchyk alegou que juíza seria amiga do pai, mas não existem provas, afirma a Justiça
Hoje inicio a minha coluna comentando mais uma vez o caso familiar do jornalista Cid Moreira e do filho Roger Naumtchyk Moreira, que a cada ano o problema se agrava sem solução e muitas acusações de ambas as partes.
A justiça do Rio de Janeiro entendeu que a juíza responsável pela ação que envolve o jornalista não tem qualquer ligação entre pai e filho, totalmente comprovado nos autos.
Cid Moreira tem 95 anos e Roger Naumtchyk é o seu herdeiro. Porém, o filho acusa Glória Heloísa Lima da Silva de ter interferido no processo em que ele pedia indenização por abandono afetivo e intelectual.
O filho alegou que a juíza seria amiga de Cid Moreira. Uma das provas apresentadas seria que o ex-apresentador do “Jornal Nacional” teria sido padrinho de Glória quando ela era titular da 2º Vara da Infância, Juventude e do Idoso da Comarca da capital carioca.
Segundo “Notícias da TV”, que teve acesso ao documento, os desembargadores entenderam, por unanimidade, que não existem provas da relação de amizade. A decisão saiu no mês passado.
Entre as acusações Roger alega que a audiência sequer poderia ter acontecido, já que seu advogado estaria com covid-19 na época, além de enfrentar problemas pessoais com a mulher internada. Roger afirma que houve “total parcialidade” da juíza e lamenta não ter sido ouvido. Ele ainda acusa Glória de dar pareceres desconhecidos.
A ação corre na 8º Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e designa que a tentativa de Roger foi de causar “tumulto processual”, até porque inexiste qualquer prova objetiva e concreta da parcialidade do magistrado na condução do processo, mas sim de mero inconformismo das partes com as decisões que são proferidas no processo e que lhe são desfavoráveis, possíveis de recurso próprio, descreve um trecho do texto, assinado pela desembargadora Mônica Maria Costa.
Angelo Carbone, advogado de Roger Moreira, afirma que apresentará um recurso para contestar a decisão. Afirma ainda que vai apelar até a última instância, pois há recursos para o embargo da decisão alegando contradições na referida decisão.
Frase final: Excelente 2023 a todos os leitores!