Ações envolvem assédio moral e péssimas condições de trabalho constante em pé e sem almoço

Hoje inicio a minha coluna comentando os processos contra a TV Globo por ex-funcionários que trabalhavam no Big Brother Brasil por condições degradantes.
Quem vê o reality da emissora fazendo o maior sucesso, mal sabe o trabalho que dá manter um programa como este ao vivo 24 horas por dia. Isso pode sobrecarregar muitas pessoas.
Em razão disso, os ex-funcionários, que trabalharam no reality show, movem uma ação coletiva contra a TV Globo. A emissora ainda não se pronunciou a respeito, mas um executivo afirmou que tudo será esclarecido.
Tanto é verdade que cinco operadores de câmera e um assistente de operações que trabalhavam para manter a transmissão impecável não abrem mão da reparação financeira pelo trabalho realizado.
Segundo um dos funcionários, as ações envolvem condições degradantes de trabalho e assédio moral. A ação deles, segundo uma fonte carioca, corre em segredo de Justiça e conta com depoimentos e imagens.
Por enquanto, a TV Globo ainda não foi notificada. Um advogado que defende os ex-funcionários afirmou numa entrevista a um jornal carioca que todos pedem indenizações pelas péssimas condições de trabalho.
E também pelas condições precárias do local destinado aos câmeras, o chamado Câmera Cross (Corredor que fica em volta da casa por trás dos espelhos). Além do local sujo, sem lixeiras e com fios desencapados que davam choque quando chovia.
A direção do programa tinha suprido também o horário do almoço e os funcionários ainda trabalhavam de pé por cerca de 9 horas seguidas sem poder reclamar e sem apoio nenhum.
Na ação, o advogado conta que havia grosserias e gritos da direção dos programas. A coluna tentou falar com o advogado que cuida da causa, mas não teve retorno.
Frase Final:
“Viver um dia de cada vez é saber aproveitar as oportunidades que aparecem”.