Os atores tiveram a quebra de sigilo decretada
Hoje inicio a minha coluna comentando as investigações contra os atores Tatá Werneck e Cauã Reymond. Eles se tornaram alvos dessas investigações, após fazerem publicidades para a empresa “Atlas Quantum”, alvo de investigação por fraudes no mercado de criptomoedas.
Em nota à imprensa, a atriz e apresentadora Tatá Werneck, lamentou a situação e afirmou que jamais teria vinculado sua imagem à imagem da empresa se soubesse que teria problemas no futuro.
Sobre a ordem de quebra de sigilo, Tatá Werneck, por intermédio de seus advogados: Maria Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, afirma que recebe com profunda indignação, pois não praticou crime algum. Apenas participou de uma campanha publicitária, há cinco anos, quando a empresa era considerada sólida em seu mercado.
Segundo a atriz, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois. Até porque, admitir que artistas sejam punidos por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda – e pelos quais sequer continuem contratados – isso significa o fim da publicidade no Brasil.
Segundo a atriz, ela jamais foi sócia, investidora ou participa dos lucros da empresa, motivo específico pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI. A defesa acrescenta que tomará todas as medidas judiciais cabíveis.
A coluna Notícias da TV e outros sites informativos tentaram um contato com a atriz, mas não obtiveram sucesso. Já a assessoria do ator Cauã Reymond, sequer respondeu, informando que no tempo certo irá se pronunciar.
A bem da verdade, antes de ser anunciada a quebra de sigilo bancário, de Reymond e Tatá, eles já haviam sido convocados para prestarem depoimentos sobre o caso. Eles, entretanto, conseguiram um habeas-corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) e foram dispensados pela Justiça.
Para lembrar os leitores(as), a peça publicitária foi veiculada na TV aberta, na Internet e em canais a cabo em 2018. Tatá e Reymond aparecem lado a lado em todas as propagandas e banners de divulgação, já excluídas no YouTube, mas ainda disponíveis no Facebook da “Atlas Quantum”. Nessa época a empresa já era investigada pela comunidade de criptomoedas brasileira.
Na opinião da coluna, a investigação contra os atores é injusta, a não ser que se prove que eles tiveram participação nos lucros da empresa, caso contrário, a Justiça deve entender que tanto Tatá Werneck como Cauã Reymond emprestaram as suas respectivas popularidades com sua imagem para propagar em veiculação do produto anunciado. Isso prova que os artistas não têm nenhuma responsabilidade na conduta dos investigados.
Frase Final: Na adversidade da vida, o socorro vem de Deus.