Um dos lugares mais conhecidos pela concentração de baladas se tornou um deserto durante a fase emergencial do Plano SP
Proprietários de bares, baladas e restaurantes da Rua Tapajós, no Macedo, afixaram faixas em seu seus respectivos comércios em que afirmam que mais de 500 famílias ficaram desempregadas por conta das restrições ao funcionamento dos estabelecimentos durante a fase emergencial do Plano São Paulo por conta da pandemia da covid-19.
Neste caso, além do prejuízo dos proprietários, há a demissão de uma enorme cadeia de funcionários.
A reportagem do GRU Diário esteve no local na noite da última quarta-feira (7), e constatou que a rua conhecida pela alta concentração e movimentação de pessoas antes da pandemia se tornou um verdadeiro deserto.
Com as variações de restrições durante os 12 primeiro meses de pandemia somados com o fechamento total do comércio por conta da fase emergencial, os comerciantes reclamam que não conseguem arcar com as despesas.
Durante as fases laranja e amarela do Plano São Paulo, alguns comércios ainda acumularam multas em decorrência do respeito às restrições impostas.
Ainda no final de março, um movimento intitulado Associação de Bares, Restaurantes e Similares de Guarulhos emitiu uma nota em que afirmou que a situação destes trabalhadores.
“Nesta pandemia mundial os setores de bares, restaurantes, similares e eventos em geral são os mais afetados por esse vírus mortal. Desde o começo estamos, e continuamos fazendo a nossa parte, atendendo todos os protocolos sanitários e de saúde recomendados. Mas neste momento, em que estamos de portas fechadas, precisamos da AJUDA de todas as esferas de governo e da sociedade. Não queremos e não podemos encerrar nossos empreendimentos que geram empregos e renda para milhares de famílias. Apoiem o comércio local, os micros e pequenos empreendedores!!!”, diz o comunicado.
Até o momento, ainda não há previsão para o retorno das atividades deste setor.