PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Rodrigo França fala sobre ancestralidade na Bienal do Livro: “Meu olhar é coletivo”

Foto: Divulgação/PMG
Compartilhe
PUBLICIDADE

Evento acontece até domingo (14) no Internacional Eventos

O articulador cultural, ator, diretor, dramaturgo, cineasta, escritor e artista plástico, Rodrigo França, participou nesta quarta-feira (10) da 2ª Bienal do Livro de Guarulhos. Interrompido constantemente por aplausos a cada fala assertiva, ele abordou novas narrativas sobre o respeito e a importância do conhecimento sobre sua ancestralidade.

Filósofo político e jurídico, França atua como pesquisador, consultor e professor de direitos humanos fundamentais. É ativista pelos direitos civis, sociais e políticos da população negra no Brasil. Ele participou do BBB 19, reality show da Rede Globo.

Durante a palestra, o articulador cultural falou sobre usar todo o conhecimento adquirido ao longo de sua carreira para melhorar a vida daqueles ao seu redor.

“Viajei a Benin, na África Ocidental, com minha mãe justamente para ter uma concepção de arte, filosofia e sentido real da religião. Resolvi sair da teoria e verdadeiramente me coloquei como alguém que quer melhorar o espaço onde vivo. Meu olhar é coletivo, tenho como missão melhorar o espaço em que todos vivemos”, disse.

Literatura infantil

No Auditório Amarelo, o escritor de literatura infantil e coordenador pedagógico Fábio Monteiro fez bate-papo e contação de histórias para jovens e adultos com o tema Ler a Si, Ler o Outro, Ler o Mundo: Leituras na Escola. Durante o encontro o escritor pernambucano conectou suas memórias e histórias de infância, as brincadeiras com seus irmãos e o convívio com os pais, o chão vermelho-cinza de sua casa e o quatro sem teto, e trouxe para os participantes experiências compartilhadas por meio da história Sertão, da editora Paulinas, obra que conquistou o Selo Altamente Recomendável da biblioteca de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Tiago Guerra, mestre em história social e educação, pesquisador e historiador de Guarulhos e diretor-adjunto da AAPAH (Associação Amigos do Patrimônio e Arquivo Histórico), apresentou a obra Guarulhos – Olhares sobre Trabalho e Cotidiano, escrita em parceria com o historiador Ivan Canoletto, e falou sobre a escolha do conceito de trabalho como categoria de análise para revisitar a história de Guarulhos.

Espetáculo musical

Ao longo de todo o dia, durante a visitação escolar, estudantes das redes municipal, estadual e particular assistiram ao espetáculo musical Fábulas de La Fontaine. A apresentação reuniu diversas narrativas curtas sobre valiosos ensinamentos de vida para as crianças de forma lúdica e criativa, como as histórias A Galinha dos Ovos de Ouro O Lobo e o Cordeiro, entre outros clássicos da literatura infantil. Os personagens trouxeram reflexões relacionadas às ações do dia a dia presentes nas relações humanas, dentre elas momentos de avareza, generosidade e preguiça.

O musical Fábulas de La Fontaine segue na programação da 2ª Bienal do Livro de Guarulhos até este sábado (13), no Auditório Azul. Aberta ao público, a última apresentação acontece no próprio sábado às 16h e a inscrição é gratuita pelo site da bienal.

Serviço

A 2ª Bienal do Livro de Guarulhos vai até domingo (14), de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo, das 10h às 20h>

O evento acontece no Internacional Eventos, na avenida João Cavalari, 133, na Vila Hermínia.

PUBLICIDADE

TÓPICOS
Compartilhe
VEJA TAMBÉM