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Réus que mataram presos durante rebelião em presídio de Guarulhos são condenados

Penitenciária José Parada Neto
Foto: Divulgação
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Os dois detentos condenados planejaram rebelião e assassinatos, diz MPSP

Dois detentos apontados pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo) como os responsáveis por organizar uma rebelião na Penitenciária José Parada Neto, na Várzea do Palácio, em Guarulhos, e assassinar outros três detentos foram condenados a 90 anos de prisão cada durante júri ocorrido na quinta-feira (4).

A rebelião aconteceu outubro de 2005 e de acordo com a denúncia do MP-SP ambos planejaram matar os outros três detentos por conta de uma disputa de poder pela organização criminosa conhecida como CRBC, da qual faziam parte.

Segundo o MP-SP, as três vítimas tinham sido expulsas da facção e se tornado desafetos dos réus. Ainda de acordo com os autos, apesar de terem negado qualquer participação nas mortes, os condenados queriam eliminar dissidentes como forma de concentrar poder dentro da própria organização.

“Ninguém morre dentro de um presídio e durante uma rebelião sem a autorização da liderança. Eles tinham o domínio do fato e da organização, mesmo sem terem eventualmente executado as vítimas”, afirmou o promotor de Justiça Rodrigo Merli, que atuou no caso.

Merli ressaltou ainda que que os assassinatos ocorreram durante as negociações com o então secretário de Segurança e de Administração Penitenciária como forma de pressionar as autoridades para que trocassem a direção do presídio.

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