Ação visa sensibilizar as empresas sobre as práticas de inclusão e acolhimento às pessoas com deficiência
Nesta sexta-feira (3) a Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão de Guarulhos promoveu uma formação sobre práticas inclusivas no combate ao capacitismo e ao bullying para cerca de 50 professores do ensino fundamental I da EPG Moreira Matos, na Vila Galvão. A ação da Prefeitura faz parte do projeto Vivência – Desperte Seu Olhar Inclusivo, que visa a orientar e sensibilizar o público de instituições de ensino e de empresas sobre práticas que devem ser adotadas cotidianamente para a inclusão e o acolhimento da pessoa com deficiência.
“Hoje tivemos uma oportunidade única de embarcar juntos em uma jornada de aprendizado e crescimento. Este projeto foi criado com o propósito de não apenas informar, mas também transformar nossa abordagem sobre a educação, tornando-a mais inclusiva e enriquecedora para todos os envolvidos”, afirmou a subsecretária Mayara Maia.
A importância da formação foi destacada pela diretora da unidade, Luciana de Lima.
“Precisamos sempre nos atualizar sobre uma realidade que está cada vez mais presente no cotidiano escolar e, desta forma, poder atender e acolher melhor os educandos e seus familiares”, afirmou a gestora da escola, que possui mais de 600 alunos do 1º ao 5º ano, sendo que cerca de 50 são atípicos.
O evento coordenado pela SAI, integrante da Secretaria de Direitos Humanos, abordou assuntos como termos capacitistas que não devem ser usados, terminologias corretas e formas de tratamento, além dos serviços disponibilizados pela pasta, como a Central de Libras, empregabilidade, orientações para acessibilidade, socialização, o projeto Peis (Práticas Educativas para a Inclusão Social) da pessoa com deficiência visual e a confecção da Ciptea (Carteira de Identificação de Pessoa com Transtorno do Espectro Autista) e a Carteira Fácil Acessível.
Profissional da rede pública de ensino desde 2003, o professor Clenaldo Azevedo Anjos aprovou a iniciativa.
“É muito importante assistir a esta palestra, principalmente no que diz respeito à inclusão, porque ela traz elementos que podem nortear nosso trabalho na sala de aula e dar subsídios sobre como lidar com alunos com deficiência em cada situação”, disse o educador.
Os participantes tiveram ainda a oportunidade de passar por vivências práticas com jogos adaptados como forma de sensibilização sobre o tema.