Moradores contestam a versão da polícia sobre a morte ocorrida neste domingo (7) que culminou em protesto
A Polícia Civil disse que o homem de 32 anos morto na noite deste domingo (7), na Vila Flórida, fugiu de uma abordagem e apontou uma arma para os policiais militares, segundo apuração do GRU Diário.
A morte do homem causou revolta na comunidade. Moradores apedrejaram um ônibus e atearam fogo em protesto. A PM teria ido até o local para acabar com uma festa, por volta das 20h, e pediu para desligarem o som.
Uma moradora contesta a versão dada pela polícia e afirma que os PMs chegaram atirando.
“Os policiais chegaram e pediram para eles pararem. Eles [moradores que estavam na festa] falaram que iam parar 10 horas da noite e daí eles [policiais] pediram para os moradores irem para a calçada. Os moradores estavam indo. Não passou questão de meia hora, os policiais chegaram atirando. Eles não pensaram nos moradores, não prestaram socorro e não deixaram ninguém prestar ocorro pra ele”, disse a mulher que não quis se identificar.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública de SP) informou à reportagem que as armas envolvidas na ocorrência e uma porção de maconha foram apreendidas.
Ainda de acordo com a pasta, diligências estão em andamento para identificar os autores e individualizar a conduta criminal de cada um.
O caso foi registrado como morte decorrente de oposição a intervenção policial no 1º Distrito Policial de Guarulhos, na região central.
A reportagem não conseguiu contato com os familiares da vítima.