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“Pátria amada não pode ser pátria armada”, defende arcebispo de Aparecida

Dom Orlando Brandes
Foto: Reprodução/Orlando Brandes
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Dom Orlando afirmou que república não precisa de armas, fake news e corrupção

Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, realizou um discurso em prol da vida durante missa realizada no Santuário da cidade nesta terça-feira (12)

“Para ser pátria amada não pode ser pátria armada. Para ser pátria amada seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos irmãos construindo a grande família brasileira”, declarou Brandes.

O bispo também lamentou as mortes decorrentes da covid-19 e defendeu que os brasileiros abracem a todos, sem distinção.

“Vamos abraçar o Brasil enlutado pelas 600 mil mortes. Vamos abraçar nossas crianças porque hoje é o Dia da Criança. Vamos abraçar nossos pobres. E abracemos também nossas autoridades para que juntos construamos um Brasil, pátria amada”, afirmou o arcebispo.

Brandes terminou a missa com agradecimentos à Nossa Senhora de Aparecida:

Na pandemia, a Senhora foi consoladora, conselheira, mestra, companheira e guia do povo brasileiro, que hoje te agradece de todo coração porque vacina sim, ciência sim e Nossa Senhora Aparecida junto salvando o povo brasileiro”, disse.

Durante a missa, o arcebispo não citou diretamente o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), que defende uma pauta armamentista.

O discurso do arcebispo representa uma ala mais progressista da igreja, embora ele seja visto como um católico mais conservador, que tem se identificado mais ccom as pautas do presidente.

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