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Operação para combater roubos de cargas e caminhões é realizada em Guarulhos

Foto: Divulgação/Polícia Federal
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O grupo criminoso aborda veículos em baixa velocidade perto de pedágios ou estacionados para descanso do motorista

A Polícia Federal e o Gaeco-SP, com o apoio das polícias Militar e Rodoviária de SP e a Polícia Rodoviária Federal, deflagraram na manhã desta quinta-feira (23) a Operação Cacaria para desarticular associação criminosa voltada a roubos violentos de cargas e caminhões, sequestros e morte de caminhoneiros em municípios do estado de São Paulo. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Guarulhos, Osasco, Barueri e São Paulo.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Polícia Federal em Campinas, começou em janeiro de 2024, a partir de informações obtidas sobre um grupo criminoso que agiria na região metropolitana e interior do estado de São Paulo, tendo por ponto de partida um roubo de carga ocorrido no município de Itapecerica da Serra, em dezembro do ano passado.

Durante as apurações, a polícia constatou que o grupo criminoso agia com violência contra as vítimas, com uma vítima fatal e outra que foi encaminhada para a UTI, onde permaneceu por uma semana em razão de várias lesões ósseas.

O grupo criminoso abordava veículos em baixa velocidade próximos a pedágios ou estacionados para descanso do motorista, invadindo com violência as cabines dos veículos e subjugando as vítimas. Rendidas, as vítimas eram levadas até cativeiros localizados em matagais próximos aos locais dos roubos, amarradas e sempre ameaçadas de morte.

Durante o cativeiro os criminosos, além de darem destinação a veículos e cargas usando bloqueadores de sinal (jammer) para evitar ação policial, realizavam transferências via Pix.

Entre os alvos na manhã de hoje (23) estão, além dos autores diretos dos roubos, ao menos dois integrantes apontados pela investigação como receptadores e distribuidores das peças dos veículos roubados e dois envolvidos na morte de um dos caminhoneiros.

Os suspeitos responderão pelos crimes de associação criminosa, roubo e latrocínio, cujas penas somadas podem chegar a 50 anos de prisão.

Os presos serão encaminhados para a Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, onde permanecerão à disposição da Justiça.

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