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Operação desarticula grupo que traficava drogas em malas no Aeroporto de Guarulhos

Foto: Divulgação/Polícia Federal
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Organização criminosa atuava em mais quatro cidades, segundo a Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (14), a Operação Olossá, Fase III, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína, haxixe e drogas sintéticas.

Um homem foi preso em flagrante e houve a apreensão de bens e documentos, bem como de dinheiro em espécie. Além da plantação de haxixe, também foi encontrado laboratório de produção de haxixe.

Cerca de 60 Polícias Federais e 30 Policiais Militares da Bahia e de São Paulo cumpriram 11 mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia, São Paulo e Goiás. A organização criminosa é investigada em razão da remessa de cocaína para Europa por meio de fundos falsos preparados em malas de viagens despachadas em voos internacionais com destino a Europa e Ásia. Houve, também, determinação de bloqueio de valores em contas bancárias dos investigados. 

Durante as investigações, foi identificado que os líderes da quadrilha contratavam pessoas exclusivamente para viajar para a Europa e Ásia transportando o entorpecente em voos que partiam dos aeroportos de Salvador (BA), Guarulhos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Curitiba (PR). A mesma organização era responsável pela comercialização, no Brasil, de drogas sintéticas advindas do exterior e pela produção de haxixe em imóveis improvisados no interior de São Paulo.

Os mandados judiciais foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Salvador (BA), que também decretou o sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias usadas pelos investigados. No âmbito do MPF, a investigação conta também com o apoio e acompanhamento do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco MPF-BA) nesta fase da operação. As provas colhidas devem ser analisadas e usadas pelo MPF nas ações que buscarão a responsabilização dos envolvidos junto à Justiça Federal.

A Corregedoria Geral da Segurança Pública da Bahia, através da Força Tarefa, acompanha a operação em razão de possível envolvimento de policiais militares baianos com os crimes investigados.

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