“O meu também é Beth!”, uma das frases que deixou a Beth famosa
Onze anos após atender o telefone e conversar com a própria voz durante sete minutos, a Beth, dona de uma escola de música na Alameda Yayá, em Guarulhos, deu entrevista pela primeira vez ao jornalista Chico Felitti no podcast “Além do Meme”, do Spotify. A única condição: não ter a sua imagem divulgada.
A entrevista aconteceu em junho de 2019 e foi ao ar na última segunda-feira, 28.
O famoso trote já teve mais de 20 milhões de visualizações na internet e até hoje a Beth, com cerca de 70 anos, recebe ligações de alguém querendo tirar onda. Ela também é reconhecida na rua graças a sua voz.
Antes de falar pessoalmente com a Beth, em sua escola de música, no Gopoúva, o jornalista esteve na Rádio Metropolitana, na Avenida Paulista (capital), para conversar com o apresentador Beby, do Programa Chupim, responsável por passar o trote que deixou a Beth famosa, em 2008.
O apresentador falou dos bastidores do quadro “O Clone”, brincadeira usada para enganar a Beth, quando alguém ligava para a vítima do trote para gravar a sua voz. Depois, a gravação era usada para a vítima conversar com a própria voz.
O episódio mostra uma Beth tímida que não achou nada engraçado o seu trote. Durante esses anos, Beth ouviu apenas três vezes. “Eu não vejo nenhuma graça. Talvez pelo nervoso que eu passei”, afirmou.
A Fernanda, filha da Beth, contou na entrevista o motivo de terem autorizado o trote e de como elas levam a fama de maneira leve e divertida. “A minha cunhada nos procurou para falar que tinha feito esse trote. Ela trabalhava no Chupim”, disse Fernanda.
Prometeram tirar o nome de Guarulhos para que ninguém a identificasse, mas deixaram as principais informações: escola de música, na Alameda Yayá, Gopoúva. Não deu outra: acharam a Beth. Ela virou meme!