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Não grevistas da Proguaru querem realocação para novas empresas

Foto: Wellington Alves
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Saiba o que pensam os trabalhadores que não aderiram à paralisação

Desde segunda-feira (20) funcionários da Proguaru estão em greve, convocada pelo Stap (Sindicado dos Funcionários Públicos Municipais) contra o fechamento da empresa. Contudo, em vários locais é possível verificar trabalhadores nos serviços de zeladoria urbana.

O GRU Diário conversou com um grupo de seis funcionários, que pediram para não serem identificados por medo de represálias. Na opinião deles, a greve é “inútil”, já que a Prefeitura já determinou a extinção da empresa. “O sindicato tinha que ter proposto greve lá atrás, quando o projeto (de extinção) seria votado na Câmara Municipal. Agora não adianta mais”, comentou um servidor, que está há 32 anos na Proguaru.

Os trabalhadores admitiram chateação com o prefeito de Guarulhos, Guti (PSD), por ter dito antes da eleição que não fecharia a empresa e ter enviado a proposta para a Câmara semanas depois. Entretanto, eles ficaram esperançosos por Guti ter dito que não ficariam desempregados e que apenas “trocariam de patrão”.

Em entrevista ao GRU Diário, na terça-feira (21), Guti prometeu solicitar que as novas empresas que vão assumir os serviços da Proguaru possam contratar os seus funcionários. “Nós conhecemos toda a cidade, sabemos como lidar com os problemas. Temos qualificação para continuarmos empregados nessas novas empresas”, disse um trabalhador, que está há 18 anos na Proguaru.

Ontem (23), em audiência no Tribunal Regional do Trabalho, a Proguaru ofereceu abertura de cadastro para os interessados em atuar nas novas empresas, o que foi rejeitado pelos grevistas em assembleia na Praça Getúlio Vargas, no Centro. Os não grevistas consultados pelo GRU Diário, entretanto, foram unânimes em afirmar que gostariam de preencher o cadastro.

“Quero continuar trabalhando. Se tiver esse cadastro, eu quero me apresentar”, disse um servidor que está há sete anos na Proguaru.

Por enquanto, a greve segue sem resolução. Os 4,7 mil funcionários devem ser demitidos até novembro. De acordo com Guti, a maioria vai ser realocada nas novas empresas. O Stap defende a revogação da extinção e a implementação de um plano de reestruturação da empresa para a manutenção dos empregos.

A extinção da Proguaru foi amparada por aprovação da Câmara Municipal e parecer da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

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