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Muro de escola no Soberana ganha ilustrações feitas pelos alunos

aluno com desenho na frente da EPG Paulo Freire
Foto: Gezer Amorim/PMG
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Proposta da direção da unidade é destacar o protagonismo dos estudantes

A volta às aulas foi marcada por muita alegria e emoção para os estudantes da EPG (Escola da Prefeitura de Guarulhos) Paulo Freire, no bairro Cidade Soberana. As crianças ficaram encantadas quando viram a nova fachada da escola, que recebeu uma pintura autêntica e colorida com base nas ilustrações realizadas no final do ano letivo de 2022 por cerca de 900 alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

A ideia de retratar os desenhos surgiu da equipe escolar com a proposta de ressaltar com criatividade o protagonismo dos alunos, marcar a identidade da escola, além de oferecer um espaço convidativo e agradável para estudantes, professores, funcionários e comunidade.

“Como o muro da escola já precisava ser revitalizado, conversamos com os professores para que todas as turmas participassem dessa transformação. Posteriormente, de forma democrática, os próprios alunos escolheram um ou dois desenhos que deveriam ser retratados no entorno da escola”, destacou a diretora Miriam Leite.

A atividade foi baseada no tema alegria, que foi escolhido para que os desenhos fossem bem coloridos e diferentes um do outro.

O entusiasmo do aluno Maycon Gee Oliveira, de seis anos, contagiou toda a família assim que ele avistou o seu desenho no portão da garagem da EPG.

“Quando estava passando na frente da escola vi o meu desenho e mostrei para todos. Eu desenhei o carro do meu pai e eu. A pintura no muro ficou igual”, disse Maycon, que atualmente está no 1º ano.

O mesmo aconteceu com a aluna do 2º ano Ana Carolina Medeiros, de sete anos.

“No dia da reunião de pais eu observei que meu desenho estava lá e fiquei muito feliz. No meu desenho apareço junto com a minha família e meu cachorro ao lado de casa. A alegria que eu tenho é ficar com a minha família, é um sentimento muito bom”, disse.

Valorização das diferenças      

Com o compromisso de incluir todos os estudantes, a atividade em classe foi além dos muros da escola, como ocorreu com a aluna Sophia Correia Alves, de sete anos, do 2ª ano, que possui uma doença rara chamada Tay-Sachs juvenil, que pode causar o aparecimento de uma mancha vermelha no olho, seguida de cegueira, surdez, incapacidade de engolir, atrofia muscular e paralisia.

“Quando a Sophia chegou à escola ela frequentou as aulas por uns dois meses e na sequência veio a pandemia, então passou a participar das atividades remotas. No entanto, quando ela ficou impossibilitada de retornar às aulas presenciais, a professora Lilian (Costa Silva) começou a realizar o atendimento domiciliar por três vezes na semana”, recordou Marilene Correia, mãe da Sophia.

Sendo assim, a aluna continuou inserida nos projetos escolares por meio da atenção e do acolhimento da professora Lilian e o apoio da gestão.

A atividade está pautada na equidade, visando à igualdade de oportunidades, conforme a proposta curricular da rede municipal, que reforça a valorização das diferenças humanas, considerando as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais, físicas, sensoriais, de gênero e de identidade dos seres humanos, sem exceções.

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