Companhias de ônibus alegam dificuldades financeiras e querem adiar segunda parcela do 13º dos trabalhadores
Os motoristas de ônibus de Guarulhos mantém o estado de greve e deram prazo até quinta-feira, 10, para que as empresas apresentem dados sobre sua situação financeira atual para continuarem com as negociações sobre o pagamento do 13º salário.
De acordo com Sincoverg, sindicato que representa a categoria, “os patrões pretendiam pagar a segunda parcela do 13º parcelada e fazer o pagamento parcial do benefício aos profissionais que tiveram o contrato de trabalho suspenso temporariamente durante a pandemia”.
As companhias de ônibus alegam dificuldades financeiras por conta da pandemia da covid-19, que reduziu o fluxo de passageiros e a quantidade de ônibus à disposição durante o período de quarentena.
Na quinta-feira (3) passada, os trabalhadores entraram em estado de greve e rejeitaram a possibilidade de adiamento do pagamento da 2ª parcela do 13 salário. Por conta da assembleia realizada na data, os ônibus que atendem os guarulhenses deixaram as garagens com duas horas de atraso.
A continuidade das negociações ocorreu na segunda-feira (7), quando durante reunião com o sindicato das empresas, o Guaruset, foram solicitadas pelo Sincoverg informações sobre a situação financeira das empresas. Como os dados não foram apresentados, o sindicato deu prazo até quinta para a apresentação dos números.
“O sindicato prossegue com as negociações em busca de preservar os direitos dos trabalhadores e manterá a categoria informada sobre o avanço das tratativas. E também mantém o estado de greve até que se chegue a um acordo satisfatório para a categoria”, afirmou o Sincoverg em comunicado.