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Motoristas de aplicativo relatam que demanda ainda continua baixa

motorista de aplicativo
Foto: Mari Cavalcante/GRU Diário
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Trabalhadores relatam que ficaram com dívidas que não serão quitadas com o movimento atual.

Motoristas de aplicativos de transporte individual, como Uber e 99, relataram ao GRU Diário que a retomada econômica aumentou o número de chamadas na cidade, mas que ainda está distante do patamar anterior ao isolamento social, decretado para evitar a contaminação das pessoas pelo novo coronavírus.

De acordo com motoristas, a demanda ainda está longe de suprir as necessidades e os custos dos motoristas, dos quais muitos relatam ter paralisado as atividades por conta da covid-19 e da falta de chamadas durante o isolamento social.

O motorista, Julio Cesar Minotto relatou que chegou a ficar com duas parcelas do carro que comprou, no valor de R$ 1,5 mil cada, atrasadas por conta da falta de movimento, que caiu 90%.

“Fiquei dois meses parados, foi minha pensionista que me ajudou. Em quatro anos trabalhando como motorista de aplicativo este foi o pior momento”, contou o motorista.

De acordo com ele, no Dia dos Namorados o aplicativo chegou a ter a tarifa dinâmica, quando os preços sobem por causa da demanda, mas foi por pouco tempo.

Minotto perdeu três familiares por conta da covid-19 e não desacredita da doença, mas precisa trabalhar. “Eu queria mesmo era arrumar um trabalho de motorista”, contou. Ele possui a carteira de motorista E.

Mas não foi só este motorista que relatou dívida por conta da falta de movimento. Ademilson Moura, de 50 anos, disse que não parou na pandemia, mas relatou que muitas vezes ficou parado por falta de viagens.

Ele também chegou a ficar com parcelas do carro atrasadas.

“No começo a financiadora não quis renegociar. Cheguei a falar com o advogado para devolver, mas na semana passada me ligaram e falaram que voltou”, disse Moura.

Além dos problemas financeiros, muitos dos motoristas entrevistados pela reportagem reclamaram da falta de clareza nas informações. “Tem hora que dizem que as pessoas sem sintomas passam, daqui a pouco dizem que não e depois voltar atrás”, disse o motorista que quis apenas se identificar como Roberto.

Sobre o comportamento dos passageiros, os motoristas afirmaram que poucos se recusam a usar máscaras, e quando isto acontece a viagem nem é iniciada. Outro ponto importante é que muitos dos motoristas entrevistados, além de ter o álcool gel no carro, carregam máscaras para dar aos passageiros.

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