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Motorista de Porsche que causou acidente que matou guarulhense culpa mídia por prisão

Acidente de Porsche com Sandero
Foto: Divulgação
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Empresário bateu a quase 115 km/h no Renault Sandero de motorista de aplicativo de Guarulhos

Os advogados do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, que está preso na Penitenciária 2 de Tremembé, tiveram negado pedido de habeas corpus para que ele responda em liberdade. Ele é acusado de causar o acidente que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, que morava em Guarulhos com a família, em 31 de março, em São Paulo.

Na condução de um Porsche, Fernando bateu a quase 115 km/h no Renault Sandero de Ornaldo na Avenida Salim Farah Maluf, na Capital, em 31 de março. Ornaldo morreu em decorrência do acidente. A batida foi filmada por câmeras de segurança e o acidente ganhou proporção nacional tanto pela gravidade quanto por falhas policiais registradas na ocorrência.

Os advogados Jonas Marzagão e Elizeu Camargo Neto argumentaram que ele é reú primário e não tentou atraparalhar as investigações. De acordo com os defensores, Fernando sofre “linchamento moral, por parte da população insuflada pelos vazamentos e pelo sensasionalismo da mídia”.

Os advogados ainda argumentaram que “parte da mídia e dos graves e criminosos vazamentos do processo que estavam e sigilo, um acidente de trânsito, absolutamente lamentável, transformou um jovem de 24 anos, primário e trabalhador, no inimigo público número 1 desse país, como se todos os problemas fossem resolvidos com o seu encarceramento”. Eles negaram que Fernando estivesse bêbado no dia do acidente e disseram que um excesso de velocidade revelaria “eventual imprudência, nada além disso”.

Vale destacar que a Polícia Civil considera que Fernando fugiu, já que não foi encontrado para fazer o teste do bafômetro. Além disso, houve um erro de procedimento dos policiais militares que atenderam a ocorrência, que só comunicaram a morte após cinco horas e passaram a ser investigados.

O pedido de liberdade provisória foi negado pelo desembargados João Augusto Garcia, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele afirmou que é preciso preservar a ordem pública e evitar a reiteração no descumprimento às normas de trânsito, que levam risco à coletividade.

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