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Morte de voluntário da Coronavac ocorreu por suicídio ou overdose e não tem relação com vacina

Foto: Divulgação/Governo de SP
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Laudo toxicológico que confirmará a causa da morte será divulgado ainda hoje 

A morte de um voluntário, de 32 anos, que participava dos testes da vacina Coronavac, que levou à suspensão dos testes pela Anvisa nesta segunda (9), pode ter sido provocada por suicídio ou overdose. Ainda não há confirmação se o voluntário recebeu a vacina Coronavac ou placebo.

Ontem, a Anvisa interrompeu os testes alegando que houve um “evento adverso grave”, mas não explicou o que seria esse evento.

A informação da morte por suicídio foi divulgada pelo Jornal da Tarde, da TV Cultura, na tarde desta terça-feira (10), após a coletiva de imprensa do governo estadual em que Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, ressaltou que o “evento adverso grave” não tem relação com a vacina. 

“O que os médicos não podem dizer em nome da ética médica mas nós, jornalistas, devemos dizer em nome do interesse público e do combate às informações falsas é o seguinte: o evento adverso, que como explicado na coletiva de imprensa [do Instituto Butantan], é uma forma da literatura médica se referir a acontecimentos não relacionados ao que está em testes, não tem necessariamente relação com a vacina, diz respeito a um voluntário que tirou a própria vida”, afirmou o âncora Aldo Quiroga durante a transmissão do jornal. 

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a causa da morte do voluntário também pode ter sido provocada por uma overdose após ouvir profissionais relacionados ao caso.

No boletim de ocorrência sobre a morte do voluntário, registrado em 29 de outubro, consta que a vítima foi encontrada morta no chão do banheiro com uma seringa perto do braço, também havia diversas ampolas de remédio. 

O laudo toxicológico do IML que confirmará o motivo da morte deve ser divulgado oficialmente às 17h, desta terça-feira. 

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