O ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro decidiu abrir mão do sigilo do depoimento que fez à Polícia Federal com acusações de que o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) quer interferir politicamente no comando da PF.
Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 4, a defesa de Moro afirmou que “não se opõe à publicidade dos atos praticados nestes autos”, em referência ao que depoimento colhido de seu cliente colhido pela PF.
Moro depôs à Polícia Federal no sábado, 2, em Curitiba. A conversa durou mais de oito horas.
Nas redes sociais, deputados bolsonaristas acusam Moro de traição. A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) chegou a afirmar que Moro entregou um dossiê e 15 meses de conversas gravadas com o presidente Jair Bolsonaro.
No domingo, o presidente participou de um ato a seu favor em que informou que “ninguém vai fazer nada ao arrepio da Constituição” e “ninguém vai querer dar o golpe para cima de mim, não”, declarou.