Medicamentos podem ser parte da doação de 2 milhões do remédio feita pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump
O Ministério da Saúde tem um estoque de pelo menos 1,5 milhão de comprimidos de cloroquina estocados em um galpão de Guarulhos, no bairro Taboão, o mesmo que guarda as doses de vacinas que são recebidas e distribuídas para os Estados.
A informação é da Revista Época. O lote dos comprimidos de 200g está armazenado com a identificação de “programa de saúde covid-19”, embora ainda não exista nenhuma garantia de que o comprimido seja ou não eficaz contra a doença causada pelo novo coronavírus.
De acordo com o jornalista Guilherme Amado, o Ministério da Saúde afirma se tratar de parte de um lote de uma doação de 2 milhões de comprimidos do remédio, provavelmente feita pelo ex-presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump.
Além dos comprimidos estocados em Guarulhos e de acordo com o jornal Folha de São Paulo, o Ministério da Saúde usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para produzir 4 milhões de comprimidos de cloroquina com dinheiro destinado ao combate da covid-19.
Ao todo, teriam sido gastos R$ 70,4 milhões de recursos para a fabricação do medicamento. Ao jornal, a Fiocruz afirmou que a produção do medicamento tinha como objetivo profilaxia e tratamento de ataque agudo de malária e no tratamento de amebíase hepática, artrite, lúpus, sarcaidose e doenças de fotossensibilidade.