Atriz argumenta que emissora paga valores abaixo do mercado
Hoje inicio a minha coluna comentando o processo que a atriz Maria Zilda Bethlem abriu contra a TV Globo em busca de um pagamento melhor ao elenco por reprises de novelas. A atriz, que emendou trabalhos na emissora entre as décadas de 1970 a 2000, entrou na Justiça após reclamar publicamente a quantia que pelas reprises: apenas R$ 237,40.
O processo tramita na 28ª Vara Cível da Comarca do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O caso foi apresentado no início desta semana e, por isso, um juiz ainda não foi designado, assim como a Globo ainda não foi notificada. As informações são da coluna Outro Canal, do F5.
O argumento da ação é de que, durante 40 anos em que a atriz Maria Zilda foi contratada pela empresa, não houve cláusulas no contrato que determinam um valor para os direitos de imagens no caso da transmissão das obras em um canal pago, como o ViVa, ou em outras plataformas.
Com isso, a defesa entende que os combinados precisam ser revistos. Eles também citam os valores pagos a Maria Zilda nos últimos anos, que são baixos para a realidade do mercado.
A atriz não apresentou um novo valor no processo, mas exigiu que a emissora”reveja os contratos” e pague o que for justo. Na sua live, ela afirmou que pretendia ganhar 10% do que ganhou na época da gravação da trama. A lei lhe garante isso, onde o certo seria o percentual que a atriz exige no processo.
Outros atores reclamam do mesmo processo de pagamentos, entre eles: Mateus Solano, Sergio Marone, Tuca Andrade e Nívea Stelmann. Todos publicamente criticaram o valor pago pela Globo.
A coluna entende que se aplicar a lei, a Globo terá mesmo que rever os valores de direito de seus contratados, pois o justo seria a reparação financeira por essas obras reprisadas no canal Viva (emissora do Grupo Globo de Comunicação) e que se Maria Zilda vencer a ação, ela pode abrir um precedente para que outros atores busquem ganhar mais pelas reedições.
Frase Final: O caminho é árduo e a luta é constante.