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Marcha da Maconha em Guarulhos acontece neste sábado (24)

Maconha
Foto: Freepik
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Evento em prol do uso recreativo e medicinal terá concentração em frente à Prefeitura

Depois de dois anos sem acontecer por conta da pandemia da covid-19, a Marcha da Maconha Guarulhos vai acontecer neste sábado (24), com concentração na Avenida Bom Clima, às 14h20, em frente à Prefeitura de Guarulhos.

Organizada por diversos coletivos, apoiadores e simpatizantes da causa, a marcha trata não só apenas da questão do uso recreativo e municipal, mas também da revisão de políticas sobre o tema, de forma a afastar “preconceitos e princípios fundamentalistas e autoritários”.

Um manifesto emitido pelo grupo elenca uma série de fatores e reivindicações sobre o tema além dos já citados anteriormente, como o desenvolvimento de uma Política Pública sobre Drogas não- segregativa, fundada na Redução de Danos; Ampliação dos Financiamentos Estaduais para a Rede de Atenção Psicosocial (RAPS), para ampliação dos dispositivos de álcool e drogas (CAPS AD 24, Consultórios de Rua, Unidades de Acolhimento); criação do Programa Nacional de Braços Abertos, integrando Saúde, Cultura, Justiça, Assistência Social, Trabalho, Direitos Humanos para a promoção de Direitos aos Usuários, entre outros tópicos.

A organização do evento ressalta ainda que iniciativas como aquelas adotadas por Uruguai, Portugal e até mesmo pelos Estados Unidos, com legalização total ou parcial, mostram que uma nova política de drogas é possível.

Em uma entrevista recente ao portal GRU Diário, a suplente de vereador Fernanda Curti (PT) ressaltou a importância de se mudar o modelo de combate dessa “guerra contra as drogas”, que prejudica principalmente pessoas da periferia.

“A gente quer um mundo que não tenha mais criminalidade do ponto de vista da liberdade de pessoas e sem criminalizar um território específico. É uma guerra que ninguém vence, que só gera encarceramento e não resolve o problema de fato”, afirmou Curti.

O pensamento de Curti condiz com o que uma das organizadoras do evento, a psicóloga Camila, uma das gestoras da Nossa Casa, afirmou ao portal:

“A ideia é levantar mesmo a discussão, não só como uso recreativo, mas enquanto medicamento, uso medicinal, e também a gente pensar no genocídio da população negra, o encarceramento em massa que é o que acontece. Rever a política de drogas do país como um todo”, contou Camila.

Os organizadores também pedem que os participantes levem um agasalho para doação.

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