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Mandetta reitera que cloroquina pode ser prejudicial

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta quarta-feira (15) que não há condições de o Governo Federal liberar o uso deliberado de cloroquina para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus. Ameaçado de demissão pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, Mandetta participou normalmente da coletiva de imprensa, hoje, no Palácio do Planalto.

Cientistas em Manaus cancelaram um estudo sobre o uso da cloroquina após mortes de 11 pacientes. O trabalho foi patrocinado pelo Governo do Amazonas.

Segundo Mandetta, todos os cientistas do mundo buscam soluções para o tratamento do novo coronavírus. Os médicos que desejarem aplicar o medicamento devem avisar os pacientes sobre os riscos, já que a droga pode prejudicar o coração.

“Não é um protocolo definido. É uma droga no arsenal”, falou Mandetta. Ele defende o uso, caso haja desejo dos médicos, em pacientes internados.

A posição diverge de Bolsonaro, que incentiva o uso da cloroquina nos estágios iniciais da infecção pela covid-19, apesar da falta de comprovação científica da eficácia do medicamento.

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