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Mais de 30 refugiados afegãos continuam acampados no Aeroporto de Guarulhos

refugiados afegãos no Aeroporto de Guarulhos
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
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Os imigrantes refugiados aguardam o visto de residência e um local de abrigo definitivo

Trinta e cinco afegãos permanecem acampados no Aeroporto Ide Guarulhos, próximo à capital paulista, de acordo com informações do Coletivo Frente Afegã. Os imigrantes refugiados aguardam o visto de residência e um local de abrigo definitivo.Mais de 30 refugiados afegãos continuam acampados no Aeroporto de GuarulhosMais de 30 refugiados afegãos continuam acampados no Aeroporto de Guarulhos

De acordo com a coordenadora do coletivo, Aline Badawi, o espaço em que eles ficam acampados não é adequado e tem problemas de higiene. Ela ainda cobra das três esferas do poder público a criação de um espaço adequado de acolhimento no aeroporto, que foi prometido em uma reunião no último dia 30 de junho.

O Coletivo Frente Afegã tem uma página nas redes sociais para quem quer saber como ajudar. A coordenadora Aline também relatou quais as necessidades mais urgentes dos refugiados neste momento.

Desde 2021, com a chegada do Talibã ao poder no Afeganistão, mais de 5,7 milhões de afegãos deixaram o país, de acordo com informações da Acnur, a Agência da ONU para os refugiados. No Brasil, mais de 11.500 vistos humanitários foram autorizados desde setembro de 2021 e pouco mais de 9 mil foram emitidos, segundo informações do Conare.

Procurados para falar sobre a criação de uma estrutura provisória no aeroporto de Guarulhos, o Ministério da Justiça afirmou que reconhece a continuidade do fluxo de afegãos e que segue acolhendo todos que chegam ao local à medida em que vagas em abrigos são disponibilizadas. A Secretaria de Desenvolvimento Social do estado, por sua vez, informou que investirá em 2023 mais de R$ 6,6 milhões para acolhimento de refugiados em sete equipamentos disponíveis na capital paulista e região metropolitana de São Paulo.

A prefeitura de Guarulhos, por sua vez, informou que a demanda ficou sob responsabilidade do governo federal e que está trabalhando no apoio das ações junto ao governo estadual. 

(Com informações da Agência Brasil)

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