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Mãe de Henry escreve carta, muda versão e diz que foi agredida e ameaçada; leia na íntegra

Foto: Divulgação/Montagem GRU Diário
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Mudança no depoimento ocorreu após troca de advogado que representava o casal

Após ser presa pela morte do filho Henry Borel, 4 anos, a professora Monique Medeiros da Costa, de 32 anos, escreveu uma carta de dentro da cadeia mudando a versão que contou à polícia. 

A carta, escrita e assinada em 23 de abril, foi revelada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, na noite deste domingo (25). Monique admite que mentiu em seu depoimento. A mudança ocorreu após trocar o advogado André França Barreto que representava o casal por uma equipe com três profissionais. 

Monique disse que foi Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, quem a acordou para falar que Henry estava desacordado. Anteriormente, era ela quem o havia chamado. Monique ainda conta que foi agredida por Jairinho e sofria ameaças, assim como a sua família. 

“Lembro de ser acordada no meio da madrugada, sendo enfocada enquanto dormia na cama ao lado do meu filho”, afirma em trecho. 

As 29 páginas escritas por Monique, no entanto, não esclarecem como o filho morreu, na madrugada de 8 de março. O casal foi preso em 8 de abril, um mês após a morte de Henry.

Ela explicou que no dia da morte de Henry tomou dois medicamentos que o namorado estava acostumado a dar. “Logo, eu adormeci”, disse.  

Leia a carta na íntegra, AQUI

Monique contou que Jairo receitou ansiolíticos a ela. “Passei a ter crises de ansiedade com tantas cobranças e picos de pressão e ele começou a me receitar ansiolítico e remédio pra dormir”, diz trecho da carta. 

Trecho da carta sobre a noite em que Henry morreu

“De madrugada ele me acordou, dizendo para eu ir até o quarto, que ele pegou o Henry no chão, o colocou na cama e que meu filho estava respirando mal”. No quarto, ela encontrou o filho de barriga para cima, descoberto e com a boca aberta. Monique afirma que perguntou a Jairinho o que tinha ocorrido. “Ele disse que escutou um barulho que chamou sua atenção e acordou pra ver. Que Henry tinha caído da cama! Então enrolei o Henry numa manta e corremos para a emergência. (…) Mas em nenhum momento eu achava que estava carregando meu filho morto nos braços.”

Monique tenta ser ouvida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro desde a troca de advogados. Segundo o órgão, ela já teve oportunidade de dar depoimento e não falou a verdade. De acordo com o Antenor Lopes, diretor do Departamento Geral de Polícia do Rio, a investigação não encontrou nenhum indício de que a mãe de Henry estivesse sendo ameaçada. 

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