PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Lula toma posse, diz que democracia venceu e revoga decreto que facilita acesso a armas

Lula
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Compartilhe
PUBLICIDADE

Presidente disse descartar revanchismo, mas que quem errou responderá por seus erros

Pela terceira vez em sua vida, Luiz Inácio Lula da Silva assumiu, neste domingo (1º), o cargo de presidente do Brasil, em Brasília.

Lula (PT) disse que a democracia venceu, que descarta revanchismo, mas que aqueles que cometeram erros terão de arcar com as consequências:

“Não carregamos nenhum ânimo de revanche contra os que tentaram subjugar a nação a seus desígnios pessoais e ideológicos, mas vamos garantir o primário da lei. Quem errou responderá por seus erros, com direito à ampla defesa e dentro do devido processo legal”, afirmou o presidente empossado.

Lula considerou o governo de Jair Bolsonaro (PL) como um “tempo de destruição” e disse que a condução da pandemia pelo ex-presidente “foi uma atitude criminosa, negacionista e obscurantista”.

Lula também disse que a “segurança pública atuará para promover a paz onde é mais urgente, nas comunidades pobres, famílias vulneráveis, crime organizado, milícias, violência venha ela de onde vier. Estamos revogando o criminoso acesso a armas e munições que tanta insegurança e mal causaram” e anunciou a revogação de decretos do governo Bolsonaro que facilitavam o acesso a armas e munições.

“Estamos revogando os decretos de ampliação de acesso a armas e munições que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras. O Brasil não quer e não precisa de armas na mão do povo. O Brasil precisa de segurança, livros, educação e cultura para que a gente possa ser um país mais justo”, disse Lula.

Lula reafirmou que pretende retomar o respeito internacional pelo Brasil, disse que quer acabar com a fome novamente e prometeu fazer valer a lei da Transparência, dando indicativos que pretende acabar com alguns sigilos do governo anterior.

PUBLICIDADE

TÓPICOS
Compartilhe
VEJA TAMBÉM