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Justiça proíbe Renan Calheiros de assumir como relator na CPI da Covid

Renan Calheiros
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
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Pedido foi feito pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP) sob argumento de que senador é pai de um governador

O juiz Charles Renaud, da 2ª Vara Federal de Brasília, determinou, nesta segunda-feira (26), que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) está impedido de assumir o cargo de relator na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19.

O juiz acatou pedido da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) sob argumento de que Renan pode atrapalhar as apurações da CPI que também vai investigar governadores, já que ele é pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB).

Na sexta-feira (23), Renan já tinha se declarado parcial para tratar qualquer tema na CPI que envolva Alagoas.

“Não relatarei ou votarei. Não há sequer indícios quanto ao estado, mas a minha suspeição antecipada é decisão de foro íntimo”, escreveu o senado em suas redes sociais.

O senador também usou as redes sociais para repudiar a decisão da Justiça de Brasília:

“1) A decisão é uma interferência indevida que subtrai a liberdade de atuação do Senado. Medida orquestrada pelo governo Jair Bolsonaro e antecipada por seu filho. A CPI é investigação constitucional do Poder Legislativo e não uma atividade jurisdicional.

2) Nada tem a ver com Justiça de primeira instância.
Não há precedente na história do Brasil de medida tão exdrúxula como essa. Estamos entrando com recurso e pergunto: por que tanto medo?”

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