O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo proibiu uma carreata que pedia a reabertura do comércio na cidade, nesta quinta-feira, 2, a pedido da Prefeitura de Guarulhos.
O evento, denominado como Carreata Geral de Guarulhos, havia sido convocado pelas redes sociais e ainda teria continuidade na sexta-feira.
Na semana passada, uma carreata do movimento já havia sido detida pela polícia. Na decisão desta quinta-feira, o juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, da 1ª Vara da Fazenda Pública, autoriza o uso de força policial para auxiliar no cumprimento desta medida.
Camargo ainda “determinou que o Facebook Serviços On-line do Brasil indisponibilize as páginas mencionadas na petição inicial e “identifique os seus usuários, ou ao menos o protocolo de internet(IP) das pessoas que postaram as páginas que serão indisponibilizadas, para que seja possível a sua responsabilização por eventuais danos”.
Clayton Borges, um dos participantes do grupo que organizava a carreata, fez uma live ainda nesta quinta-fera, 30, com críticas ao prefeito Guti (PSB) e disse que era importante a reabertura dos comércios para que as pessoas pudessem ter dinheiro.
Ao lado de um motorista de Uber, o José, ele cita que o trabalhador autônomo conseguiu apenas R$ 6 no dia, com uma corrida. “Não tem corrida. Eu estou gastando mais do que ganho”, disse o motorista de Uber.
Ele informou que quando chegou ao local da organização da carreata, programada para hoje, mas viaturas e representantes da Justiça estavam lá para coibir o ato por determinação judicial.
“Não somos contra o isolamento, aquelas pessoas que estão no grupo de risco tem que ficar isoladas, mas mas as pessoas tem a saúde boa, que precisam trabalhar, tem que trabalhar”, explicou o bolsonarista.