PF investiga envolvimento de pastores na liberação de recursos do MEC na gestão Bolsonaro com pedidos de propina
O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) determinou, nesta quinta-feira (23), a soltura do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e dos outros quatro presos na operação “Acesso Pago”, da Polícia Federal, que investiga liberação de recursos do MEC (Ministério da Educação) na gestão Bolsonaro com pedidos de propina.
A operação realizada nesta quarta-feira (22) cumpriu em 13 mandados de busca e apreensão e cinco de prisões em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal.
Milton Ribeiro deixou o cargo em março exatamente pelo desgaste gerado por este escândalo. Em um áudio vazado pela Folha de São Paulo, Ribeiro afirma que a “prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”.
Ribeiro é acusado dos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.
(Com informações do G1)